terça-feira, 24 de julho de 2012

Passaporte e melhor maneira de tirar o visto




Para viagens internacionais, a necessidade de um passaporte é mais do que óbvia. Então o primeiro passo é conseguir um. Para isso, entre no site da Polícia Federal e veja o guia, que está bem explicado. Não se esqueça de pagar o boleto (que é emitido após realizar a solicitação pelo próprio site) e pegar o comprovante antes de comparecer lá. E para garantir, marque horário pelo site. Algumas unidades atendem apenas com agendamento prévio.

Link para a página da Polícia Federal com instruções, documentos necessários, e tudo mais para tirar um passaporte:

Depois disso, é hora de pensar no visto. Apesar do Brasil ter o maior número de japoneses fora do Japão, nosso país não está na lista dos que não precisam de visto para viajar para lá. Algumas coisas a se levar em consideração na hora de tirar o visto:

- É necessário já ter as passagens compradas;
- O visto só tem validade de três meses. Ou seja, a partir do momento que você tira o visto, tem até três meses para entrar no Japão. Se demorar mais que isso, tem que tirar um novo.

Com as passagens compradas e dentro do período de três meses antes da viagem, é hora de tirar o visto! Se você comprou um pacote turístico por uma agência de turismo, provavelmente a agência irá dar todas as informações necessárias e ela mesma poderá tirar o visto por você... E cobrar os OLHOS DA CARA para isso. Sério. Para quem vai pessoalmente no consulado, a taxa é de 61 reais. Porém, as agências cobram um valor muito acima disso. Aqui em Mato Grosso do Sul cobram quase 600 reais. Na Internet vi cobrando mais de 400. Ou seja, se possível vá você mesmo e economize umas centenas de reais para gastar na viagem.

O problema disso é que não são todos os estados que têm consulados do Japão. Entre no link abaixo e veja se seu estado possui um e, se não possuir, veja em qual jurisdição ele está e qual o consulado responsável por ele.


Por exemplo, o consulado de São Paulo é responsável por São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Triângulo Mineiro. Como sou de Mato Grosso do Sul, é este consulado que eu precisava ir. Mas eu tinha que trabalhar e não podia ficar viajando para lá (e nem ia compensar financeiramente, seria mais barato pagar para uma agência de turismo - e mesmo assim, dependendo das promoções de companhias aéreas, talvez até compensasse). 

Então o que eu podia fazer? Caso você não possa ir pessoalmente, o consulado dá a facilidade de aceitar que seu pai, mãe ou filhos façam a requisição e retirada do visto por você, precisando somente apresentar documento que comprove o parentesco. Levar os RGs é suficiente, mas para garantir, leve também a certidão de nascimento. Assim, caso você tenha pais ou filhos que moram em cidades que têm consulado, é só pedir para eles.

Por sorte, minha mãe viajou para São Paulo e ela pôde tirar o visto para mim. Nessa brincadeira economizei cerca de 500 reais. Caso você não possa ir pessoalmente e não tenha pais nem filhos disponíveis a se deslocarem até o consulado, então você está meio sem sorte e terá que aceitar os preços abusivos das agências de viagens.

Depois de decidido qual a melhor forma de fazer o pedido do visto, é hora de começar a pensar nos documentos necessários para isso, que é o que falarei no meu próximo post.


Obs: Estas informações foram obtidas por experiência própria, então caso haja quaisquer erros, não me responsabilizo se o que funcionou comigo não funcione com você.

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