sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Dia 11: iFly e Blue Man Group

Às 4 da madrugada acordei com o alto falante dentro do quarto avisando sobre uma emergência e que era pra ficarmos atentos para mais detalhes. O aviso ficou tocando por uns minutos e parou. Fiquei imaginando se eu já podia dormir, e como depois de uns 10 minutos não falaram mais nada, dormi de novo.

De manhã perguntei para uma funcionária do hotel o que aconteceu e ela falou que uma das alas tinha alagado. Mais tarde vi na internet que um cano de água quente estourou, alagou uma ala, e dois hóspedes queimaram um pouco o pé ao tentar se levantar e pisar na água quente.

Me preparei e fui para o iFly, o skydiving indoor. Cheguei lá, fiz meu checkin e vi um pouco os instrutores fazendo manobras dentro do túnel de ar. Depois de uns minutos fui levado para uma sala para minhas instruções, pra colocar a roupa especial e os protetores de ouvido, óculos e capacete.

Fui ensinado que era pra manter minha.... Área da virilha e bunda, que esqueci o nome, sempre pra baixo, o queixo sempre pra frente, as pernas nem dobradas nem esticadas, e os sinais pra indicar que uma dessas poses estava errada.

O instrutor dentro do túnel sinalizou para eu entrar. Quando entrei, a primeira coisa que notei é que era difícil respirar. Afinal, o túnel é basicamente um ventilador gigante te empurrando pra cima, e você já tentou ficar respirando na frente de um ventilador? No começo me bateu um leve desespero, mas depois de um tempo comecei a conseguir ignorar a falta de ar.

Outra coisa que notei é como é difícil manter a atenção nas partes necessárias do corpo. Quando o instrutor corrigia a posição dos braços, eu esquecia das pernas e ele tinha que fazer o sinal me lembrando de esticá-las.

Também notei que a atividade exige bastante das costas, então dói um pouco. Não é à toa que eles proíbem a participação de pessoas que têm problemas nas costas e pescoço.

Apesar de tudo isso, foi fantástico! Saber que você está flutuando é uma sensação divertida. Principalmente no final, quando por 10 dólares o instrutor te segura e os dois voam juntos lááá em cima. Ele faz isso quatro vezes. A primeira fiquei com bastante medo, mas as outras eu só aproveitei.

Logo depois eu senti o corpo todo dolorido e fôlego cansado pelo vento dificultando a respiração, mas escrevendo tudo isso agora tá me dando vontade de voltar lá agora mesmo pra mais uma sessão! Não vou, mas que dá vontade, dá :P

Recebi um certificado de vôo, o dvd da minha aventura, e bati um papo com o instrutor. Ele falou que fui muito bem, que tem pessoas que entram em pânico ao entrar no túnel pela primeira vez, que eu consegui ficar na posição e tals.

Depois disso voltei pro hotel. Deacansei um pouco, almocei, dei um rolê pelo hotel e fui pro Citywalk pegar a entrada pro Blue Man Show. Peguei as entradas e tomei um frozen yogurt.

Depois joguei mini golf pela primeira vez. Foi bem legal. Queria que no Brasil tivesse mais mini golf por aí.

Decidi jantar no Antojitos, um restaurante mexicano relativamente novo do City Walk. Pedi só taco e margarita, e quando fui ver junto com os pedidos vieram arroz, feijão, chips, molho... Mais do que uma refeição.

Fui no show do Blue Man Group. O show começou meio fraco, mas logo virou uma explosão de sons, cores e humor. Foi bem melhor do que pensei. O único problema é que uma família de brasileiros sentada na minha frente derrubou alguma bebida e só descobri no final do show, quando peguei minha mochila e vi que a parte de baixo estava molhada. Voltei pro hotel e dei um banho na mochila, que ainda soltava água rosa.




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