domingo, 19 de agosto de 2012

Dia 1 e 2: A viagem de ida

E lá fui eu na minha aventura.

A viagem de Campo Grande até São Paulo foi bem tranquila. Ao chegar em Guarulhos, e ver a fila gigantesca no embarque internacional causada pela greve da polícia federal, é que comecei a me preocupar. O chato foi enrolar por seis horas. Felizmente, até dar minha hora de embarque, a fila tinha diminuído bastante.

Só de entrar na área de embarque já foi o suficiente para eu entender que estava prestes a deixar meu país. A quantidade de línguas diferentes que ouvi me deixou espantado. E, para piorar, nem mesmo os atendentes têm como saber que língua falamos. Fui chamado por "sir", me perguntaram meu "seat number"...

Durante o voo, então, foi pior. Acho que alguns dos comissários e aeromoças não falavam português, então na hora de pedir qualquer coisa, arrisquei o inglês mesmo. Mas mais complicado foram os dois chineses que sentaram ao meu lado, porque pareciam não saber falar inglês. Pedir licença, desculpa, agradecer, tive que fazer tudo na mímica e na boa vontade.

Ainda neste vôo um chinês começou a fumar no banheiro. Um comissário saiu procurando o guia do grupo de turismo para ele alertar o cara que, além de estar colocando a vida de todos em risco, aquilo era um crime e se fumasse mais uma vez, seria preso. Fumante só dá problema mesmo...

A comida servida no avião estava normalzinha. Não estava ruim, mas nada excepcional.

Chegando em Dubai, me senti mais ainda em outro mundo. Além das pessoas falando diferente, o modo de vestir também é uma grande mistura. Encontrar alguém falando português é quase um milagre. Quase não acreditei quando um homem sentou ao meu lado, pegou o celular e começou a falar "oi, mãe, to aqui em dubai..."

E já no aeroporto de Dubai pude ver exemplos da ostentação característica do lugar. Dois jardins na zona de embarque, grande loja de jóis e ouro, restaurante de caviar...

De Dubai a Tóquio a viagem foi de "apenas" 9 horas, então passou ligeiramente mais rápido. A primeira comida no estilo japonês, com arroz com molho e legumes e carne, e sobá gelado, foi muito boa. Já a segunda, de peixe, não foi tão boa assim.

Se antes já era difícil encontrar alguém falando português, agora ficou pior. Só tinha japoneses, e até a aeromoça começava a falar em japonês comigo, até eu dizer "english please". Felizmente um dos comissários falava português, então ainda não me senti tão perdido assim. Até trocamos um papo rápido e ele me deu uns bombons de cortesia.

Ao chegar em Tóquio, passei pelas chatices normais de imigração, e encontrei meus parentes. Depois de muitas fotos, eles me levaram para um restaurante em que a gente prepara a própria carne, e lá ainda experimentei uma Fanta sabor melão. Meus parentes reclamaram que o restaurante não estava muito bom, mas eu achei a comida gostosinha.

E aqui estou, na casa de uma tia, me preparando para o dia seguinte. Será que conseguirei vencer o jet lag? Será que terei disposição de passear depois de 40 horas de viagem? Descubra no próximo post!

PS: pelo iPhone só consigo subir as fotos que eu tiro con ele, então são bem poucas.

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