terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dia 10: Nikko

Meus padrinhos foram cedo à casa da família minha prima e fomos todos juntos para Nikko.

Chegando lá, fomos primeiro no templo Gojuu No Tou, que é famoso. É um templo bonito e alto. Aliás, os arredores têm outros templos e bastante natureza, é um lugar bem bonito e tranquilo.

Ficamos lá tirando fotos e depois fomos no Tobu World Square, um parque cheio de miniaturas, em escala 1/25, de diversas construções do mundo. Há miniaturas de lugares como a estátua da liberdade, a grande muralha da china, e uma infinidade de outros. A atenção aos detalhes e a quantidade de bonequinhos, como se fossem as pessoas visitando os locais, é impressionante.

Estava tudo bem, até um desastre se abater: quando eu estava tirando fotos, minha câmera escapou da minha mão e caiu em concreto, amassando a lente e quebrando coisas na parte de dentro. Para piorar, foi meu padrinho que tinha me dado a câmera e ele estava lá. Morri de vergonha. Fiquei com mais vergonha ainda quando ele me deu outra no dia seguinte! Aprendi na marra a importância daquele trocinho de colocar no pulso.

Outro problema é que estava bastante sol e lá tinha poucos lugares para se proteger. Consequentemente, fiquei com braços, pernas e nuca queimados. Aprendi a importância do protetor solar.

Apesar de tantos "aprendizados" foi bem legal. Não vejo muitos guias de viagem listando este lugar, mas recomendo bastante, principalmente para variar um pouco da dupla templos/nerdices. Afinal, já que viajar para o Japão é caro, não é uma boa ideia aproveitar e viajar pelo mundo inteiro num só dia?

Saindo de lá fomos no Nikko Edomura, ou Edo Wonderland. É uma espécie de parque temático que simula o Japão antigo. As construções são feitas em modelo antigo, os funcionários se vestem (e agem) como samurais, gueixas, ninjas... Os que atendem as lojas parece que estão levando a vida como se fosse naquela época. Apesar de não ser nada "real", achei muito legal. É um lugar ótimo para tirar fotos.

Quando chegamos lá estava acontecendo um show musical. Eu costumo ser meio chato para músicas, mas gostei bastante de todas que eles tocaram. Depois pudemos alimentar uma infinidade de carpas que ficam no riozinho dentro do parque.

No parque há outras atividades, mas como chegamos perto da hora de fechar, não deu para participar. Ainda assim, andar pelo lugar, tirar fotos e fazer as coisas que já mencionei, fizeram a viagem valer bastante a pena. Alguns guias criticam o lugar pela aparência "fabricada" do lugar e sugerem que a gente vá para lugares antigos de verdade. Mas sinceramente, nesta viagem já fui em alguns templos e ao invés de ir neles, tirar umas fotos e não ter mais nada para fazer, preferi o lugar cheio de vida que é esta Wonderland, onde há muito mais para ver e fazer do que admirar a paisagem. Claro que os templos continuam sendo obrigatórios, mas a partir de agora eu considero que roteiros sem ao menos um dia no Edo Wonderland não estão completos.

Na volta para casa, meus padrinhos e a família da minha prima me levaram em um daqueles restaurantes de sushi que ficam passando por uma esteira. Achei bem gostoso, há uma diferença com os sushis feitos no Brasil, mas não consigo dizer exatamente o que. Só sei que foi a primeira vez que comi sushi com peixe triturado e gostei. No Brasil sempre detestei, achava nojento, mas o daqui gostei bastante.

Com isso terminei o dia para me preparar para voltar a Tóquio no dia seguinte.

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