segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dia 9: Monte Fuji

Acordamos cedinho, meus tios e eu, para ir até o monte Fuji. Às 5 da manhã já estávamos no carro viajando. Como era umas 3 horas de viagem, tínhamos que ir cedo.

Conforme fomos nos aproximando, conseguimos ver a famosa montanha. Por estarmos em pleno verão, não havia aquela neve característica no topo.

No monte Fuji é possível chegar até certo ponto de carro, e depois só a pé. Começamos a subir com o carro e estávamos pertos do máximo que dava para ir de carro, onde há estacionamento e outras coisas. Porém, um par de kilômetros antes de chegar, havia um congestionamento monstro. Como a escalada ao monte Fuji só pode ser feita durante uma época específica e era o final dessa época, todo mundo estava lá. A cada... 10 a 20 minutos, andávamos alguns metros. Depois de um tempo, desistimos.

Demos meia volta, paramos um pouco para tirar fotos antes de descermos tudo e continuamos até um parque de diversões, chamado Fuji-Q, que fica perto da base do monte.

Logo ao chegarmos, fomos na montanha russa Fujiyama, que quando foi aberta em 1996, era a montanha russa mais alta, com a maior queda, e mais rápida do mundo. A fila demorou mais de hora, mas valeu a pena.

Depois almoçamos um sanduíche e demos um rolezinho para a comida descer. Então fomos no Splash, que basicamente é um carrinho que cai em um lago espalhando um monte de água. E por "um monte", eu digo que é um monte mesmo. A queda é grande e a água espalhada é proporcional. Lá dá para comprar capas de chuva, mas nem isso conseguiu proteger meus tênis...

Daí fomos na montanha russa Dodonpa, que estreou em 2001 como a montanha russa mais veloz a 172km/h e com a maior aceleração (0 a 172 em 1,8 segundos) do mundo. Segundo o Wikipedia, hoje ela é "apenas" a quarta mais rápida do mundo, mas continua sendo a com a maior aceleração. Na hora do "lançamento", que acontece num lugar que parece o interior de um canhão gigante, toca o som de uma contagem regressiva como se fosse o lançamento de um foguete. E "lançamento de foguete" descreve bem a sensação do brinquedo. A aceleração inicial é absurda. Perto do final há uma subida e uma queda ambos de 90 graus. A sensação ao cair é de que você irá sair voando. Com certeza valeu as quase 2 horas na fila.

Lá tem mais duas montanhas russas, mas estávamos satisfeitos deste tipo de diversão... Além de que elas davam muito medo! Uma delas se chama Eejanaika e tem bancos que giram independente da rotação do carrinho. Outro se chama Takabisha e tem uma queda de 121 graus. Como assim 121??? A primeira queda dela se volta para dentro (olhe a foto para entender). Ficamos satisfeitos só de olhar, eram um pouco demais para nós.

Antes de ir embora decidi visitar um tal de Evangelion World. E cara, como valeu a pena. Lá tinha lugares para tirar fotos com bonecos dos personagens e, mais impressionante, são os bustos das unidades 01 e 02 em tamanho real!!! O da unidade 01 até mesmo solta luzes e vapores de acordo com a parte de um dos episódios, que passa em dois telões. No final há um entry plug para a gente tirar uma foto (este, com uma taxa de 1000 ienes). Claro que não deixei escapar a oportunidade. Infelizmente esqueci de tirar uma foto da foto com o celular, então não poderei postar aqui agora.

Decidimos ir embora. E na volta vi que nem o Japão está livre de congestionamentos. Demorou bem mais para conseguirmos voltar.

De janta pegamos uns pratos em um dos restaurantes da rede Sukiya. No começo fiquei um pouco receoso por causa da gordura nos pedaços de carne. Mas quando comi, não acreditei em como se desmanchava na boca mesmo com a gordura. Gostei pra caramba.

Mais tarde meus padrinhos me buscaram para passar a noite na casa da minha prima e da família dela, para irmos para Nikko no dia seguinte.

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