terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dia 11: Ikebukuro

Passei a manhã com meus padrinhos e eles me levaram até a estação de trem. Procuramos por um restaurante perto da estação, mas estava difícil achar um. O lado bom é que pelo caminho tive uma sensação legal de como são as cidades no Japão. As ruas eram super apertadas e parecia um labirinto. Não sei como é morar em um lugar desses, mas andar de carro um pouco por lá foi divertido.

Peguei o trem pensando em ir para Asakusa. Mas depois de uma hora de viagem ouvi que a próxima estação era Ikebukuro. Como eu ia lá no dia seguinte, aproveitei que já estava lá e decidi mudar um pouco meu roteiro.

Descendo na estação fui ao Sunshine City, um shopping famoso. Andei um pouco nele até encontrar o Namja Town, uma espécie de parque temático. Eu ia comprar o passaporte, que dá direito a entrar em todas as atrações. Mas ao tentar comprar a entrada o atendente me avisou que quase todas as atrações requerem que a gente saiba ler e entender bem japonês. Daí comprei a entrada simples mesmo, só para entrar.

Logo ao entrar e ir para a direita, há uma parte de alimentação que foi construída para parecer o estilo japonês bem característico. Achei bem legal, tem vários restaurantezinhos espalhados.

Saindo de lá entrei em uma parte que parecia um cenário de filme de terror japonês. Depois subi e passei por partes que pareciam o velho oeste, outras que pareciam a europa... Há vários "cenários" por lá. Sobre as atrações não posso dizer nada, já que acabei não entrando em nenhuma.

Uma curiosidade é que no manualzinho do parque está escrito que caso estejamos com crianças, temos que ficar sempre junto delas. O motivo é que o lugar parece um labirinto. Se for andando por aí, você não vai saber nem como voltar.

Depois de ter andado o bastante, saí de lá e fui na Otome Road, um pedaço da rua ao lado da Sunshine City, que contém itens de mangá e anime. Fui lá esperando uma pseudo-akihabara. Entrei na loja K-Books e comecei a dar uma olhada no primeiro andar, quando notei que só tinha eu de homem lá. Fiquei sem graça e saí sem nem ver os outros andares.

Daí fui na Animate ao lado. Olhei ao redor e vi que também só tinha mulheres. De repente vejo um homem e penso "que bom, não estou sozinho". Mas noto que ele está de avental com o nome da loja e carrega uma caixa... Saí de lá na hora.

Fiquei imaginando se tinha um motivo para isso ou se foi apenas coincidência. Daí eu vi nas vitrines de duas lojas mangás com capas de homens se abraçando ou em poses duvidosas (yaoi) e entendi que os próprios lojistas devem tentar atrair o público feminino - no Japão teoricamente os mangás de amor entre homens atraem as mulheres.

No caminho para a estação passei em uma Book-off (este com homens entre os clientes) e achei um CD de uma banda que um amigo pediu para comprar.

Voltei para o hotel e mais tarde resolvi experimentar o Big Mac daqui do Japão, já que tem um McDonalds do lado da estação perto do hotel. No final das contas, é igualzinho ao do Brasil.

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