segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Dia 4: Shibuya

Ainda sentindo os efeitos nas pernas do dia anterior, fui até a combini perto do hotel para comprar o café da manhã. Experimentei o onigiri (que falhei ao tentar abrir a embalagem), um sanduiche e um suco de laranja.

Depois tomei um banho, dei um tempo e fui para Shibuya. Com uma ajudinha do site hyperdia, não tive problemas em chegar lá.

Ao sair da estação, meu primeiro desejo era ver a famosa estátua do Hachiko, aquele cachorro que esperou por seu dono, que morreu, pelo resto da vida (o Richard Gere fez uma versão, com o nome Sempre ao Seu Lado). Mas para isso, eu tinha que encontrar a saída da estação! Ela é junto de um shopping, então eu estava perdidinho.

Quando finalmente consegui sair, dei de cara com uma estátua meio moai. Não era o Hachiko, mas... Andei um pouco e encontrei a estátua do cachorro.

Quando virei á direita, vi a famosa Shibuya Crossing, que é o cruzamento logo na frente da estação. Olhar os prédios em volta me fez ficar arrepiado. Era exatamente como eu imaginava, não dá para descrever com palavras.

Fui andando pela Center Gai, uma ruazinha cheia de lojas. Andar por uma rua apertada cercada de prédios foi uma sensação bem diferente de qualquer outra cidade que já fui na vida.

Enquanto estava andando na Center Gai, vi um fliperama da Sega. Não resisti e entrei. Tinha várias máquinas legais, inclusive um que eu sempre quis jogar, de Taiko. Eu não sabia se nesses fliperamas têm que comprar fichas ou se é pra colocar moedas, então fui perguntar pra um funcionário. Ele não falava inglês, mas me explicou das moedas, me ensinou a usar a máquina que troca dinheiro em moedas de 100 ienes, e ainda viu o tutorial do jogo comigo para ir me mostrando como se jogava.

Saindo de lá, continuei explorando as ruas e fui à loja de departamento Parco. Eu queria experimentar o restaurante de Resident Evil, mas ele ficava no sétimo andar e a escada do quinto para o sexto estava interditada, com um aviso em japonês e uma seta para o lado. Para o lado tinha um acesso ao prédio vizinho, também da Parco, então achei que tinha que dar a volta por lá. Só que o outro prédio só tinha 5 andares... Daí desisti de ir.

Como estava com fome, fui na Mos Burger, uma rede de fast food japonesa. O sanduíche é pequeno, mas gostosinho.

Depois disso voltei à Parco para encontrar o restaurante só para tirar uma foto. Quando cheguei no quinto andar, uma mulher estava lendo o aviso. Esperei ela ler e a segui. Daí que entendi que a seta apontava para uns elevadores... Com isso, cheguei ao sétimo andar e consegui tirar umas fotos do lado de fora do restaurante.

Depois decidi ir à Tokyu Hands. A descrição dela é ser uma loja especializada em "faça você mesmo". Fui sem esperar grande coisas, mas acabei me impressionando. Lá tem literalmente tudo. Coisas para casa, para consertos, pesca, ciclismo, material escolar, brinquedos, e por aí vai. E cada categoria fica em um andar diferente, o que facilita para encontrar o que se procura. Acabei gastando uma nota em um presente para uma certa pessoa que mora no meu coração. Espero que ela goste do presente, porque gastei mais que meu limite diário nele :P

Além disso comprei mais umas bobagens, como hashi em forma de sabre de luz, gelo em spray e um adaptador para a tomada japonesa (uma das minhas câmeras segue o modelo americano).

Andei mais por Shibuya e entrei na loja de departamentos 109 Men's. Apesar de teoricamente ser uma versão da 109 voltada ao público masculino, a primeira loja era de Hello Kitty...

Lá dentro eu senti dores nas pernas e decidi comer algo antes de sair, e ficar um tempo sentado. Cheguei e a garçonete me perguntou se eu queria uma mesa para fumantes ou não. Respondi que não e ela me levou à mesa. Só depois que uma mulher começou a fumar ao meu lado, notei os cinzeiros na mesa e percebi o problema de comunicação.

Felizmente a tal mulher foi embora logo. Daí que eu percebi que pela janela eu estava na frente da Shibuya Crossing. Com isso consegui tirar foto e observar o movimento intenso de pessoas.

Antes de ir embora, dei mais uma passada no Club Sega para jogar mais uma partida do jogo lá. Mas a esta hora o lugar já estava lotado. Desisti de jogar e decidi filmar o casal jogando. Uns segundos depois uma atendente me falou que era proibido tirar fotos. Não sei que frescura é essa que em todo lugar aqui é proibido tirar fotos... Pelo menos até agora não me falaram para apagar as que tirei.

Logo depois vi que a Book Off, que vende produtos usados, estava perto e fui lá. Há uma infinidade de jogos, mas todos japoneses, então não comprei nenhum. O último andar, de mangá, estava cheio de pessoas lendo os mangás na frente das prateleiras. Tirei uma foto escondido.

Depois disso vi que meu cansaço estava no limite e voltei para o hotel. Mas não sem antes pegar o metrô errado... Felizmente notei logo e desci na estação seguinte para pegar o de sentido inverso.

Queria comer em algum restaurante, mas aqui no Japão, não sei se efeito do fuso, ou o cansaço, mas não ando muito inspirado para comer. Sinto fome, mas não me dá muita vontade de comer e, quando dá, me encho rápido. Então preferi comer um bentô como ontem.

Agora me preparo para dormir e amanhã ir a Akihabara, a meca dos otakus.

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